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Jardinagem

Afelandra (Aphelandra squarrosa): características e guia para seu cultivo.

Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre a origem, as características e o guia para o cultivo da afelandra.

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A afelandra (Aphelandra squarrosa) é uma planta ornamental que se destaca pelas suas folhas verdes com nervuras brancas e pelas suas inflorescências amarelas ou vermelhas.

Ela é originária da América Central e do Sul, onde cresce em florestas tropicais úmidas e pertence à família das acantáceas, que reúne cerca de 250 gêneros e 2500 espécies de plantas, muitas delas com valor ornamental.

Origem da afelandra

A afelandra é nativa das regiões tropicais da América Central e do Sul, especialmente do México, Guatemala, Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Brasil e Peru. Ela cresce em áreas de floresta úmida, sombreada e rica em matéria orgânica. Na natureza, ela pode atingir até 2 metros de altura e formar grandes touceiras.

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Imagem: florindaematildo

Seu nome científico Aphelandra squarrosa vem do grego aphelis, que significa “simples”, e andros, que significa “macho”, referindo-se às flores masculinas que não possuem corola. O nome popular afelandra vem do tupi-guarani afe-landira, que significa “flor amarela”.

Características da afelandra

A aphelandra s. é uma planta herbácea perene, que possui caules eretos e ramificados. As folhas são opostas, ovaladas, coriáceas, com margens serrilhadas e nervuras brancas ou prateadas. Elas podem medir até 30 cm de comprimento e 10 cm de largura.

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Imagem: ala_30_

Quanto as flores, elas são pequenas, tubulares, de cor amarela ou vermelha e reunidas em espigas terminais que podem chegar a 20 cm de comprimento. Ela ainda possui brácteas que envolvem as flores, bastante coloridas e vistosas, que trazem um aspecto exótico à planta.

Cultivo da afelandra

Exposição a luz

A jardinista Flávia Kremer indica que a afelandra pode ser cultivada tanto em locais de sombra e meia-sombra , pois o sol direto pode queimar as suas folhas. Tal característica que faça com que ela seja muito procurada para ser cultivada em ambientes internos com bastante luminosidade, sem luz direta do sol.

Rega

A afelandra gosta de solo úmido, mas não encharcado. Flávia recomenda que ela seja regada somente quando o substrato se apresentar seco ao toque. Evite molhar as folhas e as flores, pois isso pode favorecer o aparecimento de fungos.

Substrato

Opte pelo uso de um substrato leve, solto, drenável e rico em matéria orgânica. Você pode preparar uma mistura com partes iguais de terra vegetal, areia grossa e húmus de minhoca.

Afelandra (Aphelandra squarrosa): características e guia para seu cultivo.
Imagem: jardineiro_net

Adicione também um pouco de carvão vegetal ou pedriscos para melhorar a drenagem. Use um vaso com furos no fundo e coloque uma camada de argila expandida ou cacos de cerâmica para facilitar o escoamento da água.

Adubação

A afelandra é uma planta que exige uma boa nutrição para florescer. A jardinista recomenda que ela seja adubada com um fertilizante NPK 4-14-8, 4 vezes ao ano, sempre uma vez por estação.

Você também pode aplicar uma camada de composto orgânico ou esterco curtido sobre o substrato, a cada três meses, para enriquecer o substrato.

Poda

Ela não precisa de podas frequentes, apenas de limpeza para remover as folhas e as flores secas ou danificadas. Você também pode podar os ramos que ficarem muito longos ou desproporcionais, para manter a forma e o tamanho da planta.

Propagação

Sua propagação pode realizada por sementes ou por estaquia. As sementes devem ser semeadas em um recipiente com substrato úmido e mantidas em um local quente e iluminado, mas sem sol direto.

As estacas devem ser retiradas dos ramos mais jovens e saudáveis, com cerca de 15 cm de comprimento e algumas folhas na ponta. Remova as folhas inferiores e plante as estacas em um vaso com substrato úmido. Mantenha o vaso em um local sombreado e com alta umidade, cobrindo-o com um plástico transparente.

Pragas e doenças

A afelandra é uma planta resistente, mas pode ser atacada por pragas como cochonilhas, pulgões, ácaros e lagartas, que sugam a seiva e causam manchas, deformações e queda das folhas.

Para combatê-las, você pode usar inseticidas naturais ou químicos, seguindo as recomendações do fabricante. As doenças mais comuns são causadas por fungos, que provocam o apodrecimento das raízes, do caule ou das flores. Para preveni-las, evite o excesso de umidade no solo e na planta, e use fungicidas específicos se necessário.

  • Mel Maria é uma jardineira e empreendedora com mais de 10 anos de experiência no cultivo e comércio de plantas em Curitiba. Como proprietária da renomada Mel Garden, ela transformou sua paixão em uma autoridade local, especializando-se em flores, suculentas e projetos de paisagismo, área na qual atua diariamente.

    ​Sua expertise prática foi rapidamente reconhecida pela comunidade online. Mel contribui ativamente com artigos especializados para importantes plataformas do setor, começando pelo blog Maniadeplantas e hoje é uma autora de destaque na Agronamidia. Sua escrita compartilha o conhecimento adquirido em campo, oferecendo orientações detalhadas e altamente confiáveis para o cultivo e o paisagismo.

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